quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Debate sobre A Nova Lei Brasileira dos Quadrinhos: como foi


Debate – parte 1

Umas das atividades do 28º Prêmio Angelo Agostini foi o debate “A Nova Lei Brasileira dos Quadrinhos na Opinião dos Profissionais”, que teve a participação de Jal, (presidente da ACB – Associação dos Cartunistas do Brasil), Márcio Baraldi (cartunista), Spacca (cartunista) e o editor Guilherme Kroll (Balão Editorial). A cobertura completa do 28º Angelo Agostini, você confere aqui. Antes de começarmos a falar sobre o debate, primeiro vou explicar porque decidimos gravar a atividade ao invés de colocar um relato escrito como é de costume do Impulso HQ. Como eu, Renato Lebeau, jámanifestei publicamente a minha opinião sobre o assunto, a forma que encontrei de fazer um relato fiel e sem correr o risco de ser tendencioso, foi justamente a do vídeo, assim o leitor poderá ter certeza que nenhuma parte do discurso de quem estava na mesa foi omitido. O que deve ser registrado sem a menor sombra de dúvidas e sem receio de ser tendencioso é a importância de tal discussão, e o quão importante foi o debate e a forma que foi conduzido com competência pelo jornalista Jota Silvestre. Vale lembrar que Jota é o editor do blog Papo de Quadrinho, que fez um post que exibe a opinião dos profissionais sobre o assunto e como os profissionais, enquanto classe, estão divididos sobre a lei. Graças a forma que o debate foi conduzido por Jota Silvestre a atividade teve dois pontos fortes:

   

 Debate – parte 2 

 Primeiro: Jota Silvestre logo de cara explicou a lei para os presentes e deixou o tempo todo algumas partes do texto que ainda não é o final. O jornalista explicou o tramite, e a todo momento estava com uma cópia integral do projeto de lei nº 6.060/2009, de autoria do deputado federal Vicentinho, que “estabelece mecanismos de incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais”, e inclusive explicou o artigo polêmico que segundo o qual as editoras deverão publicar um percentual mínimo de 20% de produção nacional. Por que isso foi bom? Jota não deixou dúvidas para nenhum desavisado, e ao mesmo tempo deu informações novas para quem já está acompanhando esse fato. Segundo: o tempo todo a atividade foi tratada como debate e não como mesa redonda. Jota ainda avisou de antemão aos convidados que cada um deveria fazer uma pergunta para o outro lado e assim foi feito. O fato de ser conduzido assim, fez com que em momentos os que estavam na mesa realmente quiseram expor a sua opinião e queriam ser ouvidos. Não se viu a mesmice morna do que geralmente acontece nos “debates” da maioria dos eventos de quadrinhos. Não que eu seja da opinião que o circo pegue fogo e gostaria de ter visto sopapos, mas deu pra notar que a discussão era genuína.


Por todas essas razões os dois vídeos que estão neste post devem ser vistos para quem se interessa no assunto, e por aqueles que serão afetados com a Lei, como editores e quadrinhistas. Parabéns a Jota Silvestre por ter conduzido o debate da forma que o fez e parabéns a organização do 28º Ângelo Agostini por ter aberto espaço para a discussão. *obs: infelizmente o cartão de memória da câmera terminou faltando aproximadamente 10 minutos do fim do debate, mas com 70 minutos de video já dá para ter uam boa ideia de como foi. Também peço desculpas pelas tremidas na câmera.

fonte: http://impulsohq.com

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